Criei este blog com a intenção de escrever sobre maternidade e criação de filhos, afinal tenho três. Porém me sinto inclinada a escrever sobre os pensamentos que gritam dentro de mim, na esperança de transborda-los e talvez de tal forma silencia-los dentro de mim, ou ao menos me permitir momentos de quietude.
Pois bem, aqui estou, em um domingo nublado, sentada em meu sofá, assistindo meu caçula engatinhar pela casa, e falando com Deus em meus pensamentos. Pensando coisas como “Quero falar mais do teu amor, quero me tornar a mulher que o Senhor me criou para ser, quero te servir, te obedecer, sinto saudade de mais intimidade com o Senhor.”, entre outras coisas que me fazem sentir tamanho anseio.
Passei e tenho passado por provações, que para mim são cansativas, e me fazem por vezes desanimar, mas não posso me queixar de alguma dessas provações ser o silêncio do meu Senhor, que em sua infinita graça e misericórdia dia após dia me permite senti-lo e entende-lo.
A pouco eu refletia sobre os motivos pelos quais me afastei do caminho de obediência e que certamente me levariam para a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para minha vida, avaliando minha própria vida, me perguntei, e se Cristo voltar agora, e eu ficar apenas com o que escolhi ao invés d’Ele, terá valido a troca? Obviamente não, mas então porque Ele continua não sendo A PRIORIDADE?
Difícil responder né? Porque a verdade é que conhecendo a bondade d’Ele, e a sua capacidade de perdoar, por vezes agimos como filhos provalecidos e rebeldes, escolhemos permanecer distantes, e evitamos aquela conversa (oração) de entrega, renúncia, perdão e obediência. Abrimos mão, da paz, do consolo, do abraço, e pelo quê? Por ilusões momentâneas, por que só em Cristo a alegria é eterna, fora dele qualquer sorriso é migalha, supérfluo e de curto prazo.
Neste parágrafo eu quero profetizar sobre a minha própria vida, que antes mesmo que eu sinta novamente a angústia que me levou a iniciar este texto, terei feito a adiada conversa com o meu Cristo, e estarei definitivamente vivendo como uma alma que tem um corpo e não mais como um corpo que tem uma alma.
Neste parágrafo eu gostaria de profetizar sobre a sua vida que se identificou com essa mensagem, com você que já experimentou esse Amor, e admite que não está sabendo viver fora do caminho que Ele desenhou para você, que você tenha a ousadia de dar o primeiro passo em direção ao abraço de Jesus, pois Ele certamente está de braços abertos, com aquele carinho que você lembra e não encontrou em nenhum outro lugar.
Ele é a resposta, independente da sua dúvida.
Com Amor e sinceridade, Natália Mello (mas por gentileza, me chama de Nati!)